Na última sexta-feira, 11, em formato remoto aconteceu a Assembleia Geral do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Acre (Sinjac).
Em pauta os profissionais traziam dois pontos, o dissídio coletivo e o indicativo de greve. O presidente expôs a situação infantil na qual as empresas estavam tratando os profissionais.
“Não somos crianças como os empresários dos veículos de comunicação, onde seguimos todos os ritos da negociação salarial. A categoria buscou ser parceira nos últimos anos com as empresas e na hora da mesa de negociações, os empresários de forma infantil afirmavam que só assinariam se o outro assinasse. Como não tem capacidade para tratar as coisas como adultos, a justiça vai falar”, disse o presidente.
A categoria lembrou que nos últimos seis anos não houve aumento dos profissionais entenderem as dificuldades que o país atravessou e passa, assim como se sacrificou para manter o maior número de profissionais na ativa. Porém, com tudo aumentando, os jornalistas estão pagando para trabalhar.
“Tem profissional que está pagando para trabalhar, pois as empresas não dão as devidas condições, querem se adaptar a gastar menos, forçando os colegas a tirar do bolso. Nós só queríamos o aumento e até abriríamos mão do retroativo, mas agora queremos o que é de direito dos últimos cinco anos”, destacou Victor.
Os profissionais estavam solicitando na nova proposta apenas o aumento salarial e o auxílio alimentação, mas com a aprovação da categoria, os jornalistas ingressarão na justiça com o dissídio pedindo o aumento e o retroativo dos últimos cinco anos.
A diferença deste ano é que a categoria aderiu ao indicativo de greve, que será informado a todos os veículos de comunicação.