A direção do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Acre (Sinjac) realizou na noite de quinta-feira, 13, sua primeira assembleia geral de 2023.
Na ocasião, foi discutida, deliberada e aprovada, a pauta de reivindicação referente ao novo piso salarial da categoria (2023/2024), além das ações, de campanhas do sindicato e da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) pela aprovação da PEC do Diploma.
Adailson Oliveira, secretário-geral do Sinjac, que representou o presidente Luiz Cordeiro na reunião, falou sobre o que foi deliberado no encontro, começando pela exigência do diploma para o registro profissional.
“A FENAJ começou uma campanha nacional para que os sindicatos comecem a se mobilizar para que a gente consiga convencer os deputados federais a votar em favor da proposta, que já foi votada no Senado; faltado apenas ser aprovada na Câmara. Estamos chamando os jornalistas e os estudantes da área para fortalecer essa campanha, mobilizando também à população. O diploma foi um direito conquistado por nós e que foi retirado. Essa é uma forma de regulamentar a profissão. Hoje em dia qualquer pessoa vira jornalista! Que não entre qualquer um, que a pessoa passe pela acadêmia”, destacou.
O jornalista falou sobre o reajuste do piso salarial da categoria. “Essa é o principal tema da nossa assembleia. Maio já é a data-base e precisamos apresentar uma proposta aos patrões já no final deste mês. Preparamos um percentual que será entregue aos empresários. Também será apresentado uma mudança no valor da ajuda de custo para quem trabalha no período noturno. Nosso piso é um pouco mais de R$ 2,8 mil; ainda é baixo. Tivemos nove anos sem reajuste, conseguimos avançar, mas ainda está longe do que precisamos para sobreviver, do salário ideal, digno para os profissionais da Comunicação”.
Adailson finalizou ressaltando a quitação de um débito com a Fenaj. ” Uma notícia boa: conseguimos quitar nossos débitos com a Federação Nacional. Isso é muito bom, pois tínhamos uma dívida ‘pesada’. Agora, é só avançar nos pontos que estamos reivindicando”, concluiu Oliveira.